Junho 2022 | Ano 2022 | Volume 2 | Número 2 | ISSN 2763-8391

Sejam bem-vindas e bem-vindos

ao volume 2, número 2 do Boletim Eletrônico de Extensão, Cultura e Esporte ou simplesmente beece.


O beece é de acesso aberto, gratuito e em formato digital, buscando facilitar a chegada em suas mãos.


100 anos de Semana de Arte Moderna de 1922: E a goianada nisso tudo?



20ª Semana Nacional de Museus



Extensão na UFJ


Uma história narrada desencadeia outras duas, três e assim por diante


UFJ faz seletivas para JUGs Rio Verde 2022


1º Arraiá da UFJ


Uma metáfora sobre a esperança

No plano superior da imagem, plantio de mudas em novembro de 2017. No plano inferior, faixa de vegetação formada, abril de 2022.

100 anos de Semana de Arte Moderna de 1922: E a goianada nisso tudo?

Estael de Lima Gonçalves

Servidora Pública - Historiadora - Técnica de Assuntos Educacionais - UFJ

No ano em que se comemoram os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, cabe-nos perguntar: e os goianos nessa coisa toda?


É comum dizermos que tudo nas artes (e em outras coisas) vem pra Goiás de forma tardia, mas, não é bem assim. Em Goiás, também tinha gente antenada no que rolava no Brasil e no mundo. De forma geral, gente da elite, que tinha acesso ao conhecimento produzido longe dessas paragens. No entanto, apesar dos casos pontuais, é possível dizer que, no caso do Modernismo, o movimento só se efetiva plenamente cerca de 40 anos depois da Semana de Arte Moderna.


Aliás, dizem por aí os teóricos da literatura que teria sido Leo Lynce (Cylleneo Marques de Araújo Valle (1884-1954)) - sim, esse tal que dá nome àquela rua que passa em frente ao nosso Câmpus Riachuelo da UFJ -, indivíduo que inclusive trabalhou em Jataí por uns tempos e aqui fundou, em 1911, o jornal O Jatahy, e que foi pai de José Cruciano de Araújo - sim, esse mesmo que dá nome à nossa Cidade Universitária, onde está o Câmpus Jatobá -, que foi reitor da Universidade Federal de Goiás nos anos 1970. Além de jornalista e poeta, o tal foi político, juiz de Direito, advogado, professor e fazendeiro.


Em 1928, Leo Lynce publicou o seu livro de poemas Ontem, no qual está presente um pioneirismo estético marcante da nova linguagem posta pelo Modernismo: versos mais livres, temáticas regionais - o oposto do que predominava até então: o Parnasianismo, cujo objetivo era retomar o clássico.

[...]

Nome bonito – Goyaz!

Que prazer experimento

sempre que o leio

nos vagões em movimento,

com aquele Y no meio!

O fordinho e o chevrolet,

rasgando campos, furando matas,

vão, a trancos e barrancos,

rumo às cidades pacatas

que brotaram no sertão.

[...]


Goyaz, Ontem (1928).


Depois de Leo Lynce, só a chamada terceira geração do Modernismo brasileiro, por volta dos anos 1940, terá mais representação em Goiás, devido às grandes mudanças modernizadoras pelas quais o estado passa, sobretudo com a inauguração da nova capital. Destacam-se como expoentes da literatura modernista desse período nomes como Bernardo Élis Fleury de Campos Curado (1915-1997), José Décio Filho (1918-1976), Domingos Felix de Souza (1923) e José Godoy Garcia (1918-2001), este último jataiense, pasmem!

Rosa tinha um rosto

de menina.

Rosa tinha os seios

de moça.

Rosa tinha os olhos

de uma prostituta.

Rosa tinha formas

de uma irmã.

Rosa era uma vaga

quando as vagas turvas

procuram refúgio e não

encontram senão pedras,

lamas e ciscos e outras

águas na mesma luta.


Mulher do povo, Rio do sono (1948).


Além dos modernistas citados, têm muitos mais por aí. Que tal dar um Google ou visitar uma de nossas bibliotecas, saber um pouco mais e se deliciar com os artistas e literatos goianos do modernismo?

20ª Semana Nacional de Museus

Maria Eduarda Moraes da Silva

Estudante do curso de Pedagogia/UFJ

Talizia Enielhia Rosa da Silva

Estudante do curso de Pedagogia/UFJ

Henrique Lima Assis

Professor do curso de Pedagogia/UFJ

Comemora-se neste ano de 2022, entre os dias 16 e 21 de maio, a 20ª Semana Nacional de Museus. Esta Semana tem como propósito mobilizar os museus de todo o país a partir de um esforço de convergência de suas programações em torno de um mesmo tema, organizado pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM. O tema dessa edição é O Poder dos Museus.


Em Jataí, o Museu de Arte Contemporânea participou desse importante evento cultural, organizando uma mesa redonda em sua programação mensal, com os objetivos de participar da Semana e de ampliar as possibilidades de ver e de dialogar sobre a Arte e seus processos criativos e históricos, com ênfase na Semana de Arte Moderna. No Brasil, comemoram-se inúmeros acontecimentos culturais, entre eles, o centenário da Semana de Arte Moderna.


Assim, essa foi uma homenagem feita pelo Museu a esse importante acontecimento cultural brasileiro. Por esse motivo, tivemos o privilégio de que a nossa aula da disciplina Arte e Educação II, do curso de Pedagogia, do dia 16 de maio de 2022, ocorresse no Museu de Arte Contemporânea de Jataí, que trouxe como participantes a palestrante Estael de Lima Gonçalves e o palestrante Dráulio Carvalho de Assis.

Para nós, essa aula foi de grande relevância, pois ampliamos nossos conhecimentos sobre Arte, compreendendo melhor a Semana de Arte Moderna, e suas implicações na Educação Básica. Dessa forma, reconhecemos, também, o poder que os museus têm, sua importância para sociedade e desenvolvimento humano. Os Museus são importantes instituições em que se encontra a preservação da memória cultural de um povo. Além disso, é um lugar rico em artes e histórias.


Chegamos à conclusão de que, ao entrarmos em um Museu, saímos uma pessoa completamente diferente da que entramos, principalmente mais humana. Diferente no mais amplo sentido, conhecimento de mundo, visão reflexiva, visão artística.


Uma história narrada desencadeia outras duas, três e assim por diante

Henrique Lima Assis

Professor do curso de Pedagogia na UFJ

Os cientistas dizem que somos feitos de átomos, mas, um passarinho me contou que somos feitos de histórias.

(In: Os filhos dos dias, Eduardo Galeano)

Por me perceber feito de histórias, e saber que uma história narrada desencadeia outras, ao ler a história sobre o Casarão da Universidade Federal de Jataí (UFJ), que o coordenador de cultura da PROECE/UFJ, Aires Francisco de Oliveira, narrou no número 1, do volume 2, do Boletim Eletrônico de Extensão, Cultura e Esporte (BEECE), inúmeras memórias, histórias e estórias foram acordadas em mim.Em sua narrativa, o coordenador realçou que em 2022 o Casarão “completará 70 anos e com mais de cem histórias para contar”. Sua arquitetura é desenhada em “estilo vitoriano norte-americano”, que, à época de sua construção, contrastava com as arquiteturas colonial e art déco presentes em nossa cidade abelha. É um dos patrimônios históricos do município, devido a seu valor cultural e, assim, sempre exerceu fascínio na comunidade jataiense.


Da varanda rica em colunas e arcos, sou convocado a aguçar meus sentidos e a estabelecer inúmeras relações estéticas e poéticas com a paisagem que compõe o Campus Riachuelo e com a cidade dos velhos e dos novos tempos.

Talvez eu seja mais exagerado que o Aires, porque acredito que são milhares de histórias que o Casarão abrigou, abriga e abrigará, especialmente relacionadas à educação em Jataí, Goiás. Ao ler seu texto no site do BEECE, algumas de minhas memórias foram suscitadas, deixando-me feliz, orgulhoso e desejoso de compartilhar com vocês algumas experiências formativas que vivi no Casarão.


Walter Benjamim (2012), em seu texto O Narrador, expressa que as histórias devem ser comuns tanto aos narradores quanto aos ouvintes, pois, esses últimos se transformarão nos primeiros, continuando a narração e evitando, dessa maneira, que elas se percam no tempo e no espaço. Juntamente com o Casarão, milhares de histórias precisam ser preservadas e narradas, pois, colaboram com a constituição de nossas identidades culturais, tanto individuais como coletivas.


No início da década de 1990, o curso de Pedagogia promovia alguns cursos de extensão e eu, adolescente ainda, tive a honra de experienciar a imaginação e a criação em teatro, com o saudoso Hugo Zorzetti, que mais tarde foi meu professor na licenciatura em educação artística, na Universidade Federal de Goiás (UFG), e em dança afro-brasileira, com a competente e energizante professora e dançarina Maria Zita.

Naquela altura de minha vida, eu não imaginava que seria um dia professor, principalmente de arte e muito menos no curso de Pedagogia da UFJ. Hoje, por causa dessa conquista tão especial, eu posso caminhar mais livremente pelo “quintal” do Campus Riachuelo, onde o Casarão está edificado, e saborear jaboticabas docinhas, escutando os bem-te-vis cantar, bem como exercitar meu olhar, admirando os desenhos que se formam entre uma árvore e outra e em contraste com os céus azuis e belos de Jataí. Nesses instantes especiais, eu me rendo e saio a fotografar.


Sempre, ao caminhar pelo “quintal” do Campus, o sentimento de gratidão inunda-me e me alimenta de esperança, pois, de agora em diante, sou eu um dos responsáveis por fazer com que as/os estudantes da UFJ e fora dela, também tenham seus encontros com as artes, com todas elas.


E você, quais são suas memórias com o Casarão da UFJ?

1º Arraiá da UFJ

Profª Drª Elaine Cristina Castelhano

Coordenadora do Centro de Divulgação Científica e Cultural da PROECE-UFJ

Micael Silva de Freitas

Discente do curso de Engenharia Florestal


Wérica Borges

Discente do Curso de Educação Física da UFJ

A Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Esporte (PROECE) da Universidade Federal de Jataí (UFJ), em conjunto com a Liga Universitária de Jataí (LUJI) realizaram, no último dia 11 de Junho, o 1o. Arraiá da UFJ. O evento teve início às 17:30h e foi realizado no estacionamento do Campus Riachuelo .

O Arraiá é uma festa junina tradicional, que já foi realizada na Universidade em anos anteriores, entretanto, esta foi a primeira edição do Arraiá desde a emancipação e criação da UFJ.


Queremos te contar que a festa foi animada! Teve comidas e bebidas típicas, brincadeiras, e diversas atividades culturais do início ao fim!

Membros da Comissão organizadora do 1o. Arraiá da UFJ e Prof. Dr. Américo Nunes da Silveira - Reitor da UFJ.

A programação contou com a participação de um punhado de gente boa, se apresentaram no 1o. Arraiá da UFJ: o Grupo de Dança “Amor Caipira”, a Orquestra de Violeiros de Jataí, a dança de quadrilha do CEPI “José Feliciano” em conjunto com o “Casamento Caipira” encenado pelo Grupo de Teatro Universitário da UFJ “Art´Cum Pequi”, o Grupo Cultural de Dança “Chapéu de Palha” e a Banda de Forró “Galho Seko”.

Orquestra de Violeiros de Jataí

Foto: Status Formaturas

Grupo Cultural de Dança Chapéu-de-Palha Foto: Status Formaturas

Apresentação do Casamento Caipira pelo Cepi José Feliciano e Grupo de Teatro Universitário Art´Cum Pequi. Foto: Status Formaturas

Apresentação da Banda de Forró Galho Seko

A pista de dança pegou fogo e o arrasta pé foi longe e tivemos também a tradicional “Quadrilha improvisada”, que é formada durante a festa, pelos participantes que correm para formar seus pares. E foram muitos pares, hein!? Um “quadrilhão” muito animado puxado pelo nosso colega Aires de Oliveira (PROECE), acompanhado pela Banda Galho Seko. Foi bonito de se ver! A participação do público foi nota dez!!


Agradecemos à Reitoria da UFJ, à PROECE, às atléticas da Liga Universitária de Jataí, aos nossos parceiros, ao Prof. Alípio Rodrigues de Sousa Neto por compartilhar conosco sua experiência na realização de edições anteriores do Arraiá e ao público participante pela realização do 1o. Arraiá da UFJ, e que venha o segundo!

Extensão na UFJ

Prof. Drª. Luciana Celeste Carneiro

Docente do Curso de Agronomia/UFJ e CAECE da CIAGRA/UFJ

Prof. Dr. Piero Iori

Docente dos curso de Agronomia/UFJ e Diretor na PROECE/UFJ

Afinal, o que é Extensão Universitária?

Extensão universitária compreende ações que envolvam a comunidade não acadêmica e que sejam protagonizadas pelos discentes, obrigatoriamente acompanhados por um docente ou técnico-administrativo coordenador/orientador.


As ações devem ter caráter transformador da sociedade, numa interação dialógica.

A Extensão na Educação Superior Brasileira é a atividade que se integra à matriz curricular e à organização da pesquisa, constituindo-se em processo interdisciplinar, político, educacional, cultural, científico, tecnológico, que promove a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação permanente com o ensino e a pesquisa.


Suponhamos que uma nova tecnologia, inovadora, tenha sido desenvolvida por uma equipe da CIAGRA (Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias da UFJ), fruto de um projeto de pesquisa. A publicação dos resultados num periódico de impacto, os resumos apresentados em eventos científicos, as dissertações e teses, as iniciações científicas e os TCCs, frutos do projeto de pesquisa, são claramente compreendidos e valorizados por nós, acadêmicos. Mas, como essa nova tecnologia será apresentada à comunidade não acadêmica? Dias de Campo, palestras ou cursos são exemplos de atividades de extensão (compreendidas dentro das modalidades das ações de extensão, conforme Art. 4º da Resolução CONSUNI/UFJ nº 21/2021) que podem ser empregadas, seguindo o raciocínio do nosso exemplo. Será o momento de colocar essa tecnologia à prova e é esperado que haja muitos questionamentos, e essa tecnologia, caso implantada, precise de ajustes, seja de ordem técnica ou cultural. A linguagem empregada nas ações de extensão será diferente da acadêmica e os questionamentos, acreditem, podem ser mais desafiadores e mordazes que dos avaliadores ad hoc de um periódico famoso. A nova tecnologia será aprovada pela comunidade externa (comunidade não acadêmica) e passará a fazer parte do dia a dia daquele segmento? Trará melhorias? A inovação trará transformação na sociedade não acadêmica? Como isso tudo será medido? Esses são questionamentos genuinamente extensionistas. É importante observar, nesse exemplo, a indissociabilidade da pesquisa, extensão e o ensino.


Transcrevemos,abaixo, um trecho da fala da Profª. Olgamir Amância Ferreira, decana de Extensão da UNB, durante uma das “rodas de conversa” realizadas pela Proece em 2020, que muito nos sensibilizou:

“...É certo que nós produzimos conhecimento. É certo que nossas pesquisas, sustentadas no campo da ciência são inquestionáveis do ponto de vista da promoção tecnológica e de conhecimentos avançados. Mas há um limite desse conhecimento produzido por nós. No diálogo com a sociedade e na interação com outros setores nós somos mobilizados a reorganizar, a ressignificar, a redefinir o que nós produzimos...”

“...Qual o sentido do que estamos estudando e pesquisando? Por que estamos produzindo esse conhecimento? O que ganha a sociedade, já que estamos numa universidade pública? Que diferença a universidade faz na vida das pessoas?...”


E por que “Curricularização da Extensão”?


Nas bases científicas da Educação, há um assunto denominado Temas Transversais, que têm como fundamento a percepção, por parte dos estudiosos da Educação, da necessidade de inserir elementos importantes para a formação profissional, que não por meio de disciplinas.

MEC: “...Temas transversais estão voltados para a compreensão e para a construção da realidade social, dos direitos e responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva. Devem ser trabalhados de forma transversal ...”

“...Transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e questões da vida real (aprender na realidade e da realidade)”


Os Temas Transversais vieram ao encontro das discussões sobre a carência de Extensão na universidade brasileira. Bom, não há dúvida de que esse assunto é realmente importante e responsabilidade de todos nós. Conhecemos bem o tripé que sustenta a universidade.


A “curricularização da extensão” vem sendo discutida há pelo menos vinte anos. Dada a importância, esse assunto virou a Meta 12.7 do Plano Nacional de Educação (2014-2024), que assegura, no mínimo, dez por cento do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em Ações de Extensão universitária, conforme Lei 13.005, de 25 de junho de 2014. Tomamos um susto quando fomos efetivamente apresentados a essa meta, com prazo enxuto e, infelizmente, esse assunto tem trazido bastante trabalho aos coordenadores de cursos e membros do NDE. Alguns colegas nos abordaram reclamando da situação, mas, observem que a “curricularização da Extensão” não foi ideia da CIAGRA, da Proece, ou da UFJ. É uma obrigação das universidades brasileiras.


Em que ponto estamos da “Curricularização da Extensão”?


Até dezembro deste ano (2022), os PPCs (Projeto Pedagógico de Curso) precisarão ser adequados para contemplar 10% da carga horária em atividade de extensão, isso sem ampliar a carga horária dos cursos em 10%. Tarefa dura do NDE (Núcleo Docente Estruturante), todos sabemos.


Vejam que a Extensão é compreendida como uma atividade interdisciplinar e interprofissional, sendo que na Resolução CONSUNI/UFJ nº 05/2022 é apontada a possibilidade de realização de Atividades de Extensão Curricularizáveis em outros cursos ou em outras Unidades Acadêmicas. Essa é a discussão que deve acontecer agora dentro dos colegiados dos cursos. Será que estudantes do curso de Agronomia poderão participar de atividades de extensão promovidas pela Medicina Veterinária? E o oposto? Será que serão aceitas participações de estudantes da Ciagra em atividade do curso de Educação Física, por exemplo? Por que sim? Por que não? Temos que atender à proposição multidisciplinar, mas não podemos aceitar ações que fujam do que foi traçado para o perfil extensionista do egresso nos PPCs.


Esse é o momento de começarmos a construir o perfil extensionista da UFJ. Aparentemente, temos poucas ações curricularizáveis, mas, temos que começar. Mediante tantos cortes orçamentários, é realmente muito frustrante sermos obrigados a incluir atividades de extensão nos projetos pedagógicos dos cursos. Vamos torcer para que a engrenagem comece a rodar.


Chegamos em outro ponto: há dúvidas sobre o conceito de Extensão Universitária. Isso é fato. Você tem dúvida? Saiba que todos temos. É complexo, mesmo. Por isso a Proece promoveu, desde o início de 2020, diversas “Rodas de Conversa” para tratar desse assunto. Elas foram gravadas e estão disponíveis na plataforma YouTube. Tranquilizemos! Estamos em tempo de pensar na Extensão. Sempre estaremos em tempo de repensar o ensino e apesquisa também. As falas do Prof. Emiliano de Godoy, da UFG, e da Profª. Olgamir, da UNB, são excelentes. Ah, tem também a apresentação do Projeto Rondon, pelo Prof. Cristiano Coelho. É emocionante, mesmo que você não seja um Extensionista nato.

Ninguém te obriga a fazer pesquisa. Também ninguém está obrigando a fazer extensão. Mas ambos, juntos com o ensino, constituem o alicerce da Universidade Pública. Já sabemos e todos conhecemos nossas responsabilidades. Pode ser que você seja genuinamente um Professor Extensionista. Pode ser que você seja um Professor essencialmente pesquisador. E pode ser que você transite bem em ambas as modalidades de atuação do professor universitário. Temos vários exemplos bacanas e motivadores na UFJ.


Analise a RESOLUÇÃO CONSUNI nº 021/2021. Ela traz o conceito de extensão, suas características e modalidades. As ações podem ser projetos, eventos, cursos e prestação de serviço. Podem ser isolados ou fazer parte de um Programa.


RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 021/2021. Dispõe sobre as normas que regulamentam as ações de Extensão, Cultura e Esporte na Universidade Federal de Jataí (UFJ). Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/431/o/Resolucao.021.2021.Acoes_de_Extensao.Cultura_e_Esporte.Aprovada.17.11.2021.pdf

RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 005/2022. Regulamenta Atividades de Extensão Curricularizáveis nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação da UFJ. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/431/o/Resolu%C3%A7%C3%A3o_Curriculariza%C3%A7%C3%A3o_da_Extens%C3%A3o_.pdf


UFJ faz seletivas para JUGs Rio Verde 2022

Ângela Rodrigues Luiz

Docente dos cursos de Educação Física Licenciatura e Bacharelado

A Coordenação de Esportes/PROECE e o Núcleo de Práticas Corporais (NPC), ambos da Universidade Federal de Jataí (UFJ), apoiaram as seletivas e treinamento das equipes esportivas que se inscreveram para os Jogos Universitários de Goiás (JUGs).

As equipes de Basquetebol Masculino, Futsal Masculino, Vôlei Feminino e Vôlei Masculino representarão a UFJ no JUGs na cidade de Rio Verde-GO, entre os dias 05 a 11 de julho de 2022.

Os Jogos Universitário Brasileiros têm por finalidade fomentar a participação em atividades esportivas em todas as Instituições de Ensino Superior públicas e privadas do território goiano e promover a ampla mobilização da juventude universitária goiana em torno do esporte.

Desejamos bons jogos e vitórias às equipes da UFJ!